quarta-feira, 15 de abril de 2009

Visão da Esquerda (PSTU)


O que muda com o Brasil emprestando ao FMI?

Governo Lula corta orçamento e anuncia repasse ao FMI equivalente ao custo do Bolsa Família em um anoDiego Cruzda redaçãoCom orgulho, o governo Lula anunciou no último dia 9 de abril o pedido do FMI para o Brasil integrar a lista de países credores do fundo. Hoje, 47 países aportam recursos ao Fundo, numa lista não tão exclusiva que vai dos EUA a Trinidad e Tobago. Esse dinheiro, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, vai para ajuda financeira aos países pobres, quebrados pela crise econômica, no chamado “Plano de Transações Financeiras”.De imediato, o Brasil vai deixar à disposição do FMI 4,5 bilhões de dólares, valor que representa a cota que o país já destina normalmente ao fundo. Esse dinheiro deve sair das reservas internacionais, o montante de recursos em dólar poupado pelo governo através do Superávit Primário. Mantega fez questão de salientar que o empréstimo continuará sendo contabilizado nas reservas, já que, a qualquer momento, o país poderá requerer esse dinheiro de volta. Na prática, vai trocar esses dólares por uma unidade monetária própria do FMI, chamada “Direito Especial de Saque”.O governo e o conjunto da mídia comemoraram o que avaliam ser o “novo papel” do Brasil na instituição. Após a reunião do G20 em Londres, o Brasil teria galgado uma posição superior na definição da política mundial. O empréstimo ao FMI selaria, desta forma, esse cenário que Lula chegou a chamar de nova “geografia do mundo”. De devedor a credor do FMI. Mas será que é isso mesmo o que acontece? O mito da nova ordemComo o próprio ministro Mantega explicou, o convite do FMI feito ao Brasil é realizado aos países com bons resultados no Balanço de Pagamentos e nas reservas internacionais. O Balanço de Pagamentos é a conta de todas as transações e remessas, comerciais ou financeiras, feitas pelo país com o exterior. Durante anos, o FMI impôs ao Brasil uma política econômica recessiva, baseado no corte das despesas do governo e de estímulo ao investimento especulativo estrangeiro. Tudo para o país acumular dólares e garantir o pagamento dos juros da dívida pública.O governo Lula adotou e ampliou essa orientação. O crescimento econômico dos últimos anos possibilitou ao país acumular divisas, mesmo que às custas de sucessivos cortes no orçamento. Com reservas de 202 bilhões de dólares, o país pode garantir, a curto prazo, o pagamento dos juros da dívida. Só em 2008, entre juros e amortizações, o Brasil pagou R$ 334 bilhões, o que dá quase 160 bilhões de dólares.Com a crise econômica, o Brasil vai agora emprestar recursos ao FMI que vai, por sua vez, repassar esse dinheiro aos países em dificuldades e exigir, em contrapartida, que esses governos façam uma série de ajustes neoliberais. Ou seja, a mesma lógica perversa permanece. O Brasil deixa de investir em saúde e educação para manter os lucros do sistema financeiro e uma não tão nova ordem mundial. A diferença é que agora vai, diretamente, financiar essa política recessiva em outros países.Só com essa parcela extra ao FMI, o governo Lula vai gastar o equivalente a R$ 9,5 bilhões, quase o mesmo que o Programa Bolsa Família. Credor ou devedor, as prioridades do governo Lula permanecem as mesmas. Em março, o governo anunciou um corte de R$ 21,6 bilhões no orçamento, sob a justificativa da queda na arrecadação. Entre os setores afetados estão saúde e educação. O pedido do FMI revela, assim, a um só tempo a gravidade da crise, sua própria decadência e a disposição do governo Lula de atuar, alegremente, como seu cão de guarda entre os “emergentes”. Um papel nada chique.

Entenda como a crise dos EUA afeta o Brasil.

A crise financeira que começou há mais de um ano nos Estados Unidos como uma crise no pagamento de hipotecas se alastrou pela economia e contaminou o sistema mundial. Banco atrás de banco por lá apresentou perdas bilionárias, outros chegaram a quebrar. Na Europa também há vítimas. E no Brasil? Por aqui, a crise não afeta ninguém diretamente --os bancos dizem não possuir papéis ligados às hipotecas--, mas atinge vários setores por causa da forte contração de crédito.
Entenda como começou a crise nos EUA
As quebras e os problemas enfrentados por bancos até então considerados importantes e sólidos geraram o que se chama de "crise de confiança". Num mundo de incertezas, o dinheiro pára de circular --quem possui recursos sobrando não empresta, quem precisa de dinheiro para cobrir falta de caixa não encontra quem forneça. Isso fez cair e encarecer o crédito disponível. E numa economia globalizada, a falta de dinheiro em outro continente afeta empresas no mundo todo.
Marianne Armshaw/AP

Crise financeira começou com a concessão de créditos de alto risco no setor imobiliário
Com a circulação de dinheiro congelada e o consumo comprometido, o resultado esperado é a contração das economias, uma vez que empresas, pessoas físicas e governos passam a encontrar dificuldade em financiarem seus projetos. Justamente para injetar liquidez (dinheiro nos mercados) os Bancos Centrais fazem leilões de moeda e criam linhas especiais de bilhões de dólares.
No Brasil, é exatamente esse o principal efeito da crise: a dificuldade em se obter dinheiro. Grandes empresas que dependem de financiamento externo passam a encontrar menos linhas de créditos disponíveis, afinal, os bancos têm medo de emprestar em um contexto de crise. Por conseqüência, com a dificuldade em captar no exterior, ficam comprometidos projetos de construção dessas empresas, que por sua vez gerariam empregos e renda ao país.
Até mesmo os bancos começam a sofrer com a dificuldade de captar recursos no exterior, o que deve fazer os empréstimos ficarem mais caros e mais difíceis também para as pessoas físicas. Por conta disso, as instituições de médio e pequeno porte já tiveram ajuda do governo brasileiro.
Para reduzir os efeitos da crise internacional, o BC (Banco Central) anunciou mudanças nos
depósitos compulsórios das instituições financeiras, um dos instrumentos usados para controlar a quantidade de dinheiro que circula na economia.
Antônio Gaudério/Folha Imagem

Escassez de dinheiro em circulação dificulta investimentos de governos e empresas
Por meio do depósito compulsório, o órgão obriga os bancos a depositar em uma conta no próprio BC parte dos recursos captados dos seus clientes nos depósitos à vista, a prazo ou poupança. Assim, quando reduz o compulsório, o BC dá aos bancos mais dinheiro para emprestar aos seus clientes.
Ainda na esteira da contração do crédito, outra conseqüência da crise nos EUA é haver alguma desaceleração do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro. Isso porque o consumo das famílias e o investimento das empresas, dois dos principais pilares de expansão da economia nos últimos anos, cresceram justamente pela farta oferta de crédito. Com menos dinheiro, gasta-se menos, produz-se menos e o crescimento é menor.
Também serão afetadas as exportações do país, que devem cair porque os países compradores estão se desaquecendo e possuem menos dinheiro para comprar --e menos população com capacidade de consumir.
Por isso, o
governo já estuda linhas especiais de financiamento. Entre as possibilidades está colocar mais dinheiro no Proex (Programa de Financiamento às Exportações) e garantir recursos para ACC (Adiantamento de Contrato de Câmbio), mecanismo que permite às empresas oferecer os dólares que receberão por suas exportações como garantia de empréstimos.
O
BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) também já declarou que o banco de fomento conta com dinheiro suficiente até a primeira metade de 2009 para fazer face à escassez de crédito internacional.
Por fim, pesa a alta do dólar --em momento de crise, a cotação sobe porque a moeda americana, considerada um investimento seguro, tem mais procura. E o dólar mais caro encarece os importados, o que pressiona a inflação e reduz o poder de compra.
Stephen Cernin/Efe

Mercado de capitais de todo o mundo acumula perdas com a crise financeira
Bolsa de Valores
Um dos reflexos mais visíveis da crise, porém, é a forte queda nos mercados acionários. Trata-se de um ciclo sem fim: com medo da crise financeira aumentar, os investidores tiram o dinheiro das Bolsas, consideradas investimentos de risco. Então, faltam recursos para as empresas investirem e a crise aumenta, o que faz o investidores tirarem mais dinheiro.
Ou seja, como a crise americana provoca justamente aversão ao risco, os investidores em ações preferem sair das Bolsas, sujeita a oscilações sempre, e aplicar em investimentos mais seguros. Além disso, os estrangeiros que aplicam em mercados emergentes, como o Brasil, vendem seus papéis para cobrir perdas lá fora. Com muita gente querendo vender --oferta elevada--, os preços dos papéis caem e os índices (que refletem os valores das ações) desvalorizam
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A cronologia da Crise


A crise do mercado imobiliário nos Estados Unidos transformou-se numa crise financeira mundial e esta em crise econômica internacional. O primeiro mundo já entrou em estagnação e recessão. Esta cronologia dos acontecimentos, retirada do número 31, de outubro do Esquerda, de Portugal, fornece elementos para a batalha de idéias que as esquerdas devem travar.
Em Janeiro de 2001 as taxas de juros começaram a descer abruptamente: a taxa de desconto da Reserva FEDeral (FED - banco central dos Estados Unidos) chegou a 1%, quando dois anos antes era de 6,5%. A partir de 2002, os corretores da Bolsa de Nova Iorque começam a dispersar os riscos, envolvendo os fundos financeiros em operações mais complexas (como a securitização), envolvendo outro tipo de fundos (como os fundos de pensões) e abrindo caminho à futura (atual) contaminação.
Em Outubro de 2002 o preço das casas sobe muito significativamente nos Estados Unidos, devido ao crédito fácil e alta procura. O mercado imobiliário nos Estados Unidos começou a mostrar problemas a partir de 2004, com sucessivas quedas no preço dos imóveis.
Entre 2004 e 2006, a taxa de desconto da FED passou de 1% para 5,35%. Desde então, a crise foi alastrando a cada vez mais entidades financeiras, espalhou-se pelo mundo e começa a afetar a economia real.

A Crise Mundial está só no começo


Os últimos dados econômicos indicam que a crise capitalista será mais destrutiva do que muitos imaginavam. Ela está mais para um tsunami do que para uma "marolinha". Ainda não deu para prever sua dimensão ou duração, mas ninguém mais duvida dos enormes estragos que causará e muitos se recordam do desastroso crash de 1929, que só atingiu o seu pico quatro anos depois — em 1933.Os países capitalistas centrais estão derretendo. A economia dos EUA, apesar do socorro dos cofres públicos, não dá qualquer sinal de recuperação. Como descreve uma excelente reportagem do jornal Avante, do Partido Comunista Português, o cenário é dramático, desesperador."Com a economia e o desemprego a baterem todos os recordes negativos, os trabalhadores dos EUA enfrentam a fome e a degradação das condições de vida. Somente em fevereiro, segundo dados oficiais, registrou-se a perda de cerca de 700 mil empregos, cifra idêntica às apuradas em dezembro de 2008 e janeiro deste ano. Estes números elevam a taxa de desemprego para 8,1%, a mais alta dos últimos 25 anos... Desde dezembro de 2007, a economia norte-americana já perdeu quase 4,5 milhões de empregos, a maior perda desde a 2º Guerra".O jornal cita a queda de 6,2% do PIB no último trimestre de 2008, a retração de 21,1% nos investimentos privados, a redução de 23,6% nas exportações e o abrupto aumento dos dependentes de cupons alimentares, já usados por 31 milhões de pessoas que passam fome e privações — um em cada dez estadunidenses.O descolamento dos "emergentes"As potências capitalistas da Europa vivem um quadro semelhante. O Financial Times divulgou nesta semana dados sobre a indústria no Reino Unido, França e Suécia, que comprovam a brutal retração econômica. Tecnicamente, a Europa já está em recessão. O PIB recuou 1,5% no último trimestre do ano passado, marcando o pior período desde a criação do Euro, em 1995. A recessão impulsiona o Banco Central Europeu (BCE) a cortar novamente a taxa básica de juros — que já se encontra no seu nível histórico mais baixo, de 2% — e aumenta a pressão pela estatização integral do sistema financeiro, que está totalmente apodrecido e contagia o restante da economia.Mesmo nos chamados países emergentes, o cenário é preocupante e questiona a complicada tese sobre o "descolamento". Na China, com uma economia altamente dependente das exportações, as vendas externas tiveram em fevereiro a maior retração desde 1998, com queda de 25,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Foi o quarto recuo consecutivo das exportações chinesas. No Brasil, a forte retração de 3,6% no PIB no último trimestre de 2008 ascendeu a luz vermelha e forçou o Banco Central a recuar na sua política criminosa de juros estratosféricos. A produção industrial tem encolhido e o desemprego se torna rapidamente uma dura realidade.Limites históricos do capitalismoEstes dados, entre outros, parecem confirmar as previsões mais pessimistas sobre a gravidade da crise. Em recente palestra em Buenos Aires, o intelectual francês François Chesnais afirmou que a economia capitalista vive "uma verdadeira ruptura, num processo de crise com características comparáveis à crise de 1929, ainda que se desenvolva num contexto diferente. É preciso recordar que aquela crise se desenvolveu como processo: começou em 1929, mas seu ponto culminante se deu depois, em 1933, e abriu caminho para uma longa fase de recessão. Digo isto para sublinhar que vivemos as primeiríssimas etapas de um processo de amplitude e temporalidade. Estamos diante de um desses momentos em que a crise exprime os limites históricos do capitalismo".Citando uma passagem do livro O Capital, de Karl Marx, ele lembra que "o verdadeiro limite da produção capitalista é próprio capital... O meio empregado — desenvolvimento incondicional das forças produtivas — choca-se constantemente com o fim perseguido, que é um fim limitado: a valorização do capital existente. Por conseguinte, se o regime capitalista de produção constitui um meio histórico para desenvolver a capacidade produtiva material e criar o mercado mundial correspondente, envolve ao mesmo tempo uma contradição constante entre essa missão histórica e as condições sociais de produção próprias deste regime"."Uma catástrofe para a humanidade"Sem cair numa visão fatalista, Chesnais prevê que o sistema terá dificuldades para superar a crise e cita Marx: "A produção capitalista aspira constantemente a superar os limites imanentes a ela, mas só pode superá-los recorrendo a meios que voltam a levantar diante dela os mesmos limites, e ainda com mais força". A ofensiva neoliberal, com a desregulamentação financeira e o desmonte do keynesianismo, foi a resposta do capital à crise capitalista já presente nos anos 70. Mas ela não superou os limites imanentes do sistema e, ainda, agravou-os. "Um dos métodos escolhidos pelo capital para superar seus limites se tornou fonte de novas tensões, conflitos e contradições".Os outros dois meios usados pelo capital para enfrentar sua crise foram: a criação descontrolada de capital fictício e a ampliação do mercado mundial, com a incorporação da China. O primeiro já teria sucumbido. "Toda a etapa de liberalização e de globalização financeira dos anos 80/90 foi baseada na acumulação de capital fictício, sobretudo em mãos dos fundos de investimento e de pensão". Este mecanismo entrou em colapso nos EUA. "Agora, eles estão desmontando este processo. Mas dentro dessa desmontagem, há processos de concentração do capital financeiro... Há uma fuga para frente que não resolve nada [...] e isso é um fator de perturbação ainda maior".Quanto à China, ele não se arrisca a prever sua capacidade de resistência. Mas, numa abordagem polêmica, avalia que ela não se manterá imune. "A China é realmente um lugar decisivo, porque até as pequenas variações na sua economia determinam a conjuntura de muitos outros países do mundo". Com base nesta análise, Chesnais prevê que a crise mundial será mais grave do que se previa há alguns meses. Diante das críticas ao seu "catastrofismo", enfatiza: "Na realidade, creio que estamos diante do risco de uma catástrofe, mas não do capitalismo e sim da humanidade"."Tempestade global" e o BrasilNo mesmo rumo, a economista Maria Conceição Tavares também teme que a crise só esteja no início. "Estamos diante de uma tempestade global. Não é apenas a violência que assusta; há o fato de que sua origem financeira torna tudo absolutamente opaco no horizonte da economia mundial. Mente quem disser que sabe o que virá e quanto tempo vai durar. Minha percepção é que será uma guerra de resistência". Para ela, a atual crise "é dramaticamente mais séria que a de 29. Ela ainda não alcançou a proporção daquela, mas o núcleo financeiro dos EUA está carcomido. Os maiores bancos praticamente agonizam. Baixas dessa magnitude não ocorreram nem em 29".Quanto ao Brasil, motivo maior de preocupaçao da brasileiríssima Conceição Tavares, ela se diz preocupada, mas sempre otimista. "O Brasil tem condições de segurar o manche e aguentar... A luta será dura. Mas, pela primeira vez na história, o país enfrenta uma crise mundial sem ter que carregar o setor público nas costas. E isso é inédito. Nesta crise, o Estado não está afundado em dívida externa, para não dizer totalmente quebrado, como ocorreu nos anos 90. Significa mais do que não ter um peso morto. Significa um Estado em condições de amparar o investimento, o emprego e o capital de giro da economia... Basta ter determinação política". A questão é: será que o governo Lula está disposto a enfrentar a tempestade com ousadia e determinação política?

terça-feira, 14 de abril de 2009

Editorial

O blog é desenvolvido por alunos do primeiro semestre de Administração da FECAP. Buscaremos tratar sobre assuntos financeiros da atualidade; todos sabem que passamos por momentos econômicos difíceis, empresas a beira da falência, queda violenta das bolsas mundiais e crise no mercado cambiário, devemos analisar, primeiramente, os motivos e estruturas da quebra de gigantes americanos, desencadeadora da crise atual. Os juros baixos do Banco Central Americano (Federal Reserve), resultado da expansão daquela economia nesta década, acelerou o mercado imobiliário, encorajando financiamentos e hipotecas. Muito além da aquisição de imóveis, na esperança de valorização, cresceu-se o número de pessoas que hipotecavam este bem para utilizarem-se do produto em outros investimentos.
Abordaremos esse tema atual, para saber se a crise nos afetará ou não?
Se você está preocupado, vale lembrar que crises fazem parte da vida e normalmente contribuem para o crescimento das pessoas, empresas e países envolvidos.
Na crise atual, economistas usam mais do que nunca palavras como pânico, fatores psicológicos e nervosismo. Significa que esta crise é a pior de todos os tempos? Ou será uma convergência entre a economia, a psicologia e a sociologia?

Disponibilizaremos nosso contato, para que leitores do Blog Informando o Administrador possam nos escrever para sugestões,críticas e eventuais dúvidas sobre os tópicos.

adfmfecap@hotmail.com

Equipe de Produção.

Jordan Branchini
Pablo Otero
Thiago Bueno
Renan Chamorro
Vitor Angeliere

15/03/2009